Desenvolve, desenvolve!
13-11-06 01:23
| Desenvolvimento Local
Onde encontro informação detalhada sobre Desenvolvimento Regional? Um sítio (www) que me explique de forma objectiva a estratégia dos próximos 5-10 anos a nível nacional e regional. Disponibilizar informação pertinente que permita situar futuros investidores em matéria de recursos e projectos de desenvolvimento numa escala regional.
Falo do acesso a um instrumento de planeamento na qual seja possível perceber, por exemplo, que no Baixo-Alentejo privilegia-se o aproveitamento dos recursos naturais associados à produção de energias alternativas, e que no Litoral Alentejano dar-se-á mais ênfase ao aproveitamento turístico nas áreas protegidas. E podemos (devemos) aprofundar a análise: disponibilizar uma matriz de recursos, competências, potencialidades, tudo devidamente contextualizado em suporte de informação geográfica.
A tendência para que os municípios se definem em matéria de desenvolvimento regional ganha pouca consitência na medida em que se persiste em desenhar estratégias “concelho-cêntricas”.
Se na faixa poente ao eixo Braga-Faro, o tecido empresarial tem dinâmica suficiente para imprimir um ritmo de desenvolvimento e crescimento satisfatório, temos o reverso da medalha virado para nascente, em que tudo depende da administração local. É neste cenário que a missão dos autarcas do interior pressupõe um grau de exigência acrescido. Independentemente das competências de gestão autárquica, o interior do país necessita urgentemente de políticos com visão, arrojo, irreverência.
Na verdade, quem sou eu para saber daquilo que o país necessita? Ok, então sou eu que preciso de políticos mais inspirados, mais carismáticos… uma geração de políticos Mais!
Parêntese à parte, voltando àquilo que poderia ser o Portal do investidor, ou plataforma virtual de Desenvolvimento Regional, gostaria de ver uma iniciativa semelhante partir precisamente das regiões “deprimidas”. Existem aliás exemplos de posicionamento interessantes aos quais interessa dar eco. Alguns municípios trilham novos caminhos na esfera do desenvolvimento. Agregar iniciativas e articulá-las em prol de uma estratégia regional é um mecanismo de projecção que não podemos ignorar.
Se isto não representa uma oportunidade de negócio em si, poderá pelo menos perfilar-se como uma oportunidade de desenvolvimento.
Falo do acesso a um instrumento de planeamento na qual seja possível perceber, por exemplo, que no Baixo-Alentejo privilegia-se o aproveitamento dos recursos naturais associados à produção de energias alternativas, e que no Litoral Alentejano dar-se-á mais ênfase ao aproveitamento turístico nas áreas protegidas. E podemos (devemos) aprofundar a análise: disponibilizar uma matriz de recursos, competências, potencialidades, tudo devidamente contextualizado em suporte de informação geográfica.
A tendência para que os municípios se definem em matéria de desenvolvimento regional ganha pouca consitência na medida em que se persiste em desenhar estratégias “concelho-cêntricas”.
Se na faixa poente ao eixo Braga-Faro, o tecido empresarial tem dinâmica suficiente para imprimir um ritmo de desenvolvimento e crescimento satisfatório, temos o reverso da medalha virado para nascente, em que tudo depende da administração local. É neste cenário que a missão dos autarcas do interior pressupõe um grau de exigência acrescido. Independentemente das competências de gestão autárquica, o interior do país necessita urgentemente de políticos com visão, arrojo, irreverência.
Na verdade, quem sou eu para saber daquilo que o país necessita? Ok, então sou eu que preciso de políticos mais inspirados, mais carismáticos… uma geração de políticos Mais!
Parêntese à parte, voltando àquilo que poderia ser o Portal do investidor, ou plataforma virtual de Desenvolvimento Regional, gostaria de ver uma iniciativa semelhante partir precisamente das regiões “deprimidas”. Existem aliás exemplos de posicionamento interessantes aos quais interessa dar eco. Alguns municípios trilham novos caminhos na esfera do desenvolvimento. Agregar iniciativas e articulá-las em prol de uma estratégia regional é um mecanismo de projecção que não podemos ignorar.
Se isto não representa uma oportunidade de negócio em si, poderá pelo menos perfilar-se como uma oportunidade de desenvolvimento.
A Arte de Inovar
10-11-06 10:25
| Empreendedorismo
Guy Kawasaki é um idiota da comunicação. Faz interpretações inteligentes num blog que merece a nossa visita.
Este The Art of Innovation! pode ser um bom contributo para a nossa discussão em Inovação & Inclusão!
Enjoy!
Este The Art of Innovation! pode ser um bom contributo para a nossa discussão em Inovação & Inclusão!
Enjoy!
Porto perguntas sem resposta?
05-11-06 03:25
| Ordenamento ou falta dele
Elisa, Ferreira, Eurodeputada
Penso não fazer nenhuma revelação especial se disser que gosto muito da minha terra, o Porto, e que tenho imenso orgulho nela. No entanto, tal como acontece frequentemente com os filhos ou com os que nos são muito próximos, a excessiva aproximação reduz-nos por vezes a capacidade de ver as situações em perspectiva; nesses momentos, as opiniões ou reacções de "forasteiros", sejam eles nacionais ou estrangeiros, tornam-se um instrumento insubstituível de auto-conhecimento. Foi o que ocorreu comigo, há dias, ao participar numa reunião que levou à cidade do Porto um número interessante de portugueses cultos e bem informados; são precisamente algumas questões e perplexidades vindas dessas pessoas que fundamentam os comentários seguintes.
Uma primeira consideração, partilhada por quase todos, dizia respeito à qualidade das instalações do novo Aeroporto do Porto. Curiosamente, vivendo maioritariamente em Lisboa, muitos daqueles cidadãos começavam por desconhecer uma das melhores infra-estruturas nacionais. Logo depois veio a nota que já se tornou corrente tal como uma "bela adormecida", o novo aeroporto - limpo, arejado e moderno - exibe amplos corredores vazios, onde os passos e o rolar dos "trolleys" ecoam; e, verdade seja dita, o contraste é mais flagrante quando se tornam cada dia mais desagradáveis os atrasos frequentes e o ar superlotado, pouco cuidado e visual e fisicamente poluído do aeroporto da capital.
Daqueles atentos e activos cidadãos choveram diversas perguntas para as quais não tive resposta e que aqui quero partilhar. Por que é que o tráfego que sobrecarrega o actual aeroporto de Lisboa não é repartido com o Porto de forma a optimizar as duas infra-estruturas? Por que é que o aeroporto do Porto não se especializa em atrair as companhias "low-cost"? Por que é que, sendo o aeroporto do Porto muito mais qualificado que o de Vigo, há aparentemente mais portugueses a apanhar voos internacionais na Galiza do que galegos a fazer o inverso? Que estratégia de promoção do aeroporto do Porto está a ANA a seguir? Não seria recomendável uma autonomia relativa na gestão do aeroporto do Porto, à semelhança do reconhecido sucesso da gestão do porto de Leixões, para que algumas destas ineficiências encontrassem solução? Como irão os processos de privatização previstos influenciar a gestão desta magnífica infraestrutura?
Tantas perguntas rapidamente deram lugar a outras, mais prospectivas. Havendo já sobrecapacidade instalada, continua a justificar-se o novo aeroporto da Ota? E tendo o aeroporto do Porto interface com o metro, o aumento da velocidade ferroviária da ligação Porto-Lisboa e Porto-Vigo não obrigará a rever todo este quadro? Será que a anunciada antecipação da ligação a Vigo acabará por reforçar a atractividade do Porto em relação à Galiza ou será o contrário que vai ocorrer?
De novo, não fui capaz de responder, tal como não sou capaz de entender os valores a que se chegou nos cálculos que inicialmente justificaram que a penalização das SCUT ocorresse só no Norte; como confesso que também não sou capaz de dizer quais os novos projectos estruturantes que, no âmbito da nova fase de apoio da União Europeia, vão ajudar o Norte a sair do seu marasmo e a dar conteúdo à Estratégia de Lisboa na cidade e na região; como igualmente não sou capaz de saber o que será a Administração Pública quando o PRACE estiver implementado e que nível hierárquico terá ela na cidade e na Região…
A verdade, porém, é que temos de ter respostas, como sociedade, para estas e outras questões. Porque, mesmo que pessoalmente possa tentar obtê-las de forma parcelar e individual, em democracia as respostas e as estratégias, as decisões e a respectiva razão de ser têm de ser claras e de fazer sentido aos olhos dos cidadãos em geral.
É também verdade que, como diz o povo, "quem não aparece, esquece". O Porto e a região que naturalmente lidera, o Norte, apresentam um dos maiores índices de desemprego nacional e a tendência mais marcada de declínio a nível nacional, tal sendo uma das infelizes causas para a maior fatia de apoio comunitário que o país vai continuar a receber. Ora, uma região pobre de um país pobre não pode ser laxista nem tímida na defesa dos seus interesses nem, muito menos, dar-se ao luxo de gerir ou deixar gerir mal aquilo que tem de bom. As respostas existem e podem mesmo ser negociadas, desde que as perguntas surjam colocadas de forma clara por quem para tal tem legitimidade ou, mais do que isso, o dever de o fazer...
Elisa Ferreira escreve no JN, semanalmente, aos domingos
Penso não fazer nenhuma revelação especial se disser que gosto muito da minha terra, o Porto, e que tenho imenso orgulho nela. No entanto, tal como acontece frequentemente com os filhos ou com os que nos são muito próximos, a excessiva aproximação reduz-nos por vezes a capacidade de ver as situações em perspectiva; nesses momentos, as opiniões ou reacções de "forasteiros", sejam eles nacionais ou estrangeiros, tornam-se um instrumento insubstituível de auto-conhecimento. Foi o que ocorreu comigo, há dias, ao participar numa reunião que levou à cidade do Porto um número interessante de portugueses cultos e bem informados; são precisamente algumas questões e perplexidades vindas dessas pessoas que fundamentam os comentários seguintes.
Uma primeira consideração, partilhada por quase todos, dizia respeito à qualidade das instalações do novo Aeroporto do Porto. Curiosamente, vivendo maioritariamente em Lisboa, muitos daqueles cidadãos começavam por desconhecer uma das melhores infra-estruturas nacionais. Logo depois veio a nota que já se tornou corrente tal como uma "bela adormecida", o novo aeroporto - limpo, arejado e moderno - exibe amplos corredores vazios, onde os passos e o rolar dos "trolleys" ecoam; e, verdade seja dita, o contraste é mais flagrante quando se tornam cada dia mais desagradáveis os atrasos frequentes e o ar superlotado, pouco cuidado e visual e fisicamente poluído do aeroporto da capital.
Daqueles atentos e activos cidadãos choveram diversas perguntas para as quais não tive resposta e que aqui quero partilhar. Por que é que o tráfego que sobrecarrega o actual aeroporto de Lisboa não é repartido com o Porto de forma a optimizar as duas infra-estruturas? Por que é que o aeroporto do Porto não se especializa em atrair as companhias "low-cost"? Por que é que, sendo o aeroporto do Porto muito mais qualificado que o de Vigo, há aparentemente mais portugueses a apanhar voos internacionais na Galiza do que galegos a fazer o inverso? Que estratégia de promoção do aeroporto do Porto está a ANA a seguir? Não seria recomendável uma autonomia relativa na gestão do aeroporto do Porto, à semelhança do reconhecido sucesso da gestão do porto de Leixões, para que algumas destas ineficiências encontrassem solução? Como irão os processos de privatização previstos influenciar a gestão desta magnífica infraestrutura?
Tantas perguntas rapidamente deram lugar a outras, mais prospectivas. Havendo já sobrecapacidade instalada, continua a justificar-se o novo aeroporto da Ota? E tendo o aeroporto do Porto interface com o metro, o aumento da velocidade ferroviária da ligação Porto-Lisboa e Porto-Vigo não obrigará a rever todo este quadro? Será que a anunciada antecipação da ligação a Vigo acabará por reforçar a atractividade do Porto em relação à Galiza ou será o contrário que vai ocorrer?
De novo, não fui capaz de responder, tal como não sou capaz de entender os valores a que se chegou nos cálculos que inicialmente justificaram que a penalização das SCUT ocorresse só no Norte; como confesso que também não sou capaz de dizer quais os novos projectos estruturantes que, no âmbito da nova fase de apoio da União Europeia, vão ajudar o Norte a sair do seu marasmo e a dar conteúdo à Estratégia de Lisboa na cidade e na região; como igualmente não sou capaz de saber o que será a Administração Pública quando o PRACE estiver implementado e que nível hierárquico terá ela na cidade e na Região…
A verdade, porém, é que temos de ter respostas, como sociedade, para estas e outras questões. Porque, mesmo que pessoalmente possa tentar obtê-las de forma parcelar e individual, em democracia as respostas e as estratégias, as decisões e a respectiva razão de ser têm de ser claras e de fazer sentido aos olhos dos cidadãos em geral.
É também verdade que, como diz o povo, "quem não aparece, esquece". O Porto e a região que naturalmente lidera, o Norte, apresentam um dos maiores índices de desemprego nacional e a tendência mais marcada de declínio a nível nacional, tal sendo uma das infelizes causas para a maior fatia de apoio comunitário que o país vai continuar a receber. Ora, uma região pobre de um país pobre não pode ser laxista nem tímida na defesa dos seus interesses nem, muito menos, dar-se ao luxo de gerir ou deixar gerir mal aquilo que tem de bom. As respostas existem e podem mesmo ser negociadas, desde que as perguntas surjam colocadas de forma clara por quem para tal tem legitimidade ou, mais do que isso, o dever de o fazer...
Elisa Ferreira escreve no JN, semanalmente, aos domingos
Trancoso vai ser «cidade biológica»
29-10-06 06:57
| Desenvolvimento Local, Inovação, Sustentabilidade
Vai ser a primeira em Portugal a acolher projecto e uma das primeiras do mundo
O Tribunal Europeu do Ambiente anunciou este sábado que vai instalar um projecto-piloto em Trancoso com vista à elaboração de uma «cidade biológica», informou à Agência Lusa o seu director no final de um encontro anual.
Segundo Emanuel Dimas de Melo Pimenta, arquitecto e músico, no encontro que decorreu entre quinta-feira e sábado naquela cidade, ficou estabelecido «colocar um projecto piloto em Trancoso, para a elaboração de uma cidade biológica, a primeira em Portugal e talvez umas das primeiras do mundo».
O projecto, adiantou, deverá avançar ainda este ano e será coordenado pelo arquitecto António Cerveira Pinto.
«Poderá - precisou - servir de base para o projecto que ele tem para Lisboa, que visa transformar a cidade e a região do Vale do Tejo na 1ª Grande Área Metropolitana Sustentável da Europa».
A ideia do arquitecto, projectada para ser desenvolvida na era pós-petrolífera, assenta na utilização de energias e meios de transporte alternativos e na «penalização de todas as industrias produtoras de CO2», como revelou durante o encontro anual daquele Tribunal, onde expôs o projecto, que está englobado na acção «O Grande Estuário».
O projecto baseia-se num novo conceito energético que prevê a reconversão de toda a economia da região da capital e numa clara aposta em desportos e actividades não poluentes, bem como o recurso a meios de transporte «amigos do ambiente».
Outra das decisões dos participantes no encontro internacional - realizado sob o tema «As Origens do Futuro» - está relacionada com a criação de um observatório «de todos os processos ambientais e sociais, a expandir entre a Índia, os Estados Unidos da América e Portugal», indicou Emanuel Dimas de Melo Pimenta.
A acção a desenvolver «nos próximos meses» servirá «para compreender as mudanças das nossas sociedades a todos os níveis e descobrir novos caminhos em termos ambientais».
in "Diário Digital"
O Tribunal Europeu do Ambiente anunciou este sábado que vai instalar um projecto-piloto em Trancoso com vista à elaboração de uma «cidade biológica», informou à Agência Lusa o seu director no final de um encontro anual.
Segundo Emanuel Dimas de Melo Pimenta, arquitecto e músico, no encontro que decorreu entre quinta-feira e sábado naquela cidade, ficou estabelecido «colocar um projecto piloto em Trancoso, para a elaboração de uma cidade biológica, a primeira em Portugal e talvez umas das primeiras do mundo».
O projecto, adiantou, deverá avançar ainda este ano e será coordenado pelo arquitecto António Cerveira Pinto.
«Poderá - precisou - servir de base para o projecto que ele tem para Lisboa, que visa transformar a cidade e a região do Vale do Tejo na 1ª Grande Área Metropolitana Sustentável da Europa».
A ideia do arquitecto, projectada para ser desenvolvida na era pós-petrolífera, assenta na utilização de energias e meios de transporte alternativos e na «penalização de todas as industrias produtoras de CO2», como revelou durante o encontro anual daquele Tribunal, onde expôs o projecto, que está englobado na acção «O Grande Estuário».
O projecto baseia-se num novo conceito energético que prevê a reconversão de toda a economia da região da capital e numa clara aposta em desportos e actividades não poluentes, bem como o recurso a meios de transporte «amigos do ambiente».
Outra das decisões dos participantes no encontro internacional - realizado sob o tema «As Origens do Futuro» - está relacionada com a criação de um observatório «de todos os processos ambientais e sociais, a expandir entre a Índia, os Estados Unidos da América e Portugal», indicou Emanuel Dimas de Melo Pimenta.
A acção a desenvolver «nos próximos meses» servirá «para compreender as mudanças das nossas sociedades a todos os níveis e descobrir novos caminhos em termos ambientais».
in "Diário Digital"
Berkeley no iTunes
26-10-06 04:23
| Educação e Conhecimento
A Escola Superior de Berkeley, da Universidade da Calafórnia, partilha no iTunes as suas aulas!
Julgo que se trata de uma excelente iniciativa em nome da democratização do conhecimento.
Foi há 25 anos!
22-10-06 08:16
| Educação e Conhecimento
"No futuro, como vão os jovens universitários de hoje actualizar os seus conhecimentos?"
Onde está a nossa capacidade de inovar?
Porque motivo olhamos hoje para os nossos problemas sem "ousadia"?!
Para ti, mãe: "A ousadia é genial!"
Boa semana de trabalho!
Onde está a nossa capacidade de inovar?
Porque motivo olhamos hoje para os nossos problemas sem "ousadia"?!
Para ti, mãe: "A ousadia é genial!"
Boa semana de trabalho!
Investimento em equipamentos cria défice no crescimento global de Serviços de TI em Portugal
22-10-06 03:17
| Actualidade, Inovação
O ritmo de crescimento para o sector de Tecnologias de Informação no mercado nacional é superior à média registada no resto da Europa o que leva a IDC a prever que entre 2005 e 2009 o investimento no sector leve a um crescimento acumulado de mais de 40 por cento em Portugal, mais 10 por cento do que é esperado no resto da Europa ao longo do mesmo período.
Contudo, é o mercado de equipamentos que obtém maior investimento por parte das empresas nacionais, superando os 54 por cento face aos "34 por cento da média europeia". Esta é uma realidade que tende a agravar com o aumento do peso específico do hardware, que deverá atingir os 60 por cento em 2009, em detrimento do sector de serviços, ou seja, o contrário do que se pode observar na Europa, onde este sector ocupa uma posição dominante.
A IDC reforça a sua previsão ao referir que, excluindo os serviços de outsourcing, o crescimento global dos serviços de TI entre 2005 e 2009 é seis por cento inferior aos valores registados nos restantes países europeus.
Estima-se que discrepância de investimentos entre os dois sectores acarrete impactos negativos ao nível da actividade dos fornecedores de TI, que obtêm "margens de lucros mais reduzidas na comercialização de equipamentos que em prestações de serviços", e nos índices de produtividade e competitividade dentro da comunidade utilizadora, já que a falta de investimentos gera "um fraco nível de definição estratégica e de planeamento", o que para a IDC é reflexo da lacuna estrutural existente no segmento empresarial português.
Paralelamente, também os investimentos em software representam valores superiores aos registados na média europeia, embora estejam abaixo dos números requeridos para a recuperação do atraso tecnológico e de organização. Mais uma vez, o crescimento neste segmento, é impulsionado pela actualização tecnológica e não tanto pela necessidade de investimento em aplicações e ferramentas de desenvolvimento.
Para 2006, a IDC, estima que o mercado global de TI seja dominado por um crescimento moderado, onde os principais players serão obrigados a repensar a sua "oferta de produtos e serviços em função das oportunidades de fusão e aquisição" e as estratégias de inovação - ao nível de clientes, de modelos de distribuição e de venda -, "adequados a um ambiente competitivo e em rápida mutação".
Contudo espera-se que as TIC obtenham um crescimento moderado, o que se reflecte junto dos fornecedores que apostam em novos produtos e serviços, mais modelos de negócio e "novos tipos de relacionamento com a comunidade utilizadora".
A aquisição de pequenas empresas, com especializações em determinados segmentos de mercado, assim como as fusões entre organizações continuarão a desempenhar um papel relevante junto do redimensionamento das empresas fornecedoras.
Prevê-se que o modelo Open Innovation venha potenciar a criatividade a partir de fontes externas à empresa, o que poderá trazer grandes mudanças ao nível de vários segmentos, "desde o open source até outras comunidades mais fechadas", já que, utiliza os benefícios da Internet para "acelerar o aumento da produtividade, constituindo uma importante contrapartida aos efeitos igualizadores da globalização", diz a consultora.
São esperadas novas versões de implementação online de aplicações por parte dos líderes de software aplicacional e estima-se que o "efeito Google" venha a expandir-se o que implica um impacto ao nível dos modelos de distribuição de software, agregação de conteúdos, publicidade, comunicações e media. Também os sectores financeiros, de transportes, de viagens ou de leilões iram sentir os reflexos desta tendência tecnológica, diz a IDC.
No entanto, a previsão aponta para a supremacia da tecnologia na oferta de serviços às empresas e aos consumidores, o que aumenta o "número de fabricantes de equipamentos extra-informática e o aumento da oferta de BPO".
in tek.sapo.pt
Contudo, é o mercado de equipamentos que obtém maior investimento por parte das empresas nacionais, superando os 54 por cento face aos "34 por cento da média europeia". Esta é uma realidade que tende a agravar com o aumento do peso específico do hardware, que deverá atingir os 60 por cento em 2009, em detrimento do sector de serviços, ou seja, o contrário do que se pode observar na Europa, onde este sector ocupa uma posição dominante.
A IDC reforça a sua previsão ao referir que, excluindo os serviços de outsourcing, o crescimento global dos serviços de TI entre 2005 e 2009 é seis por cento inferior aos valores registados nos restantes países europeus.
Estima-se que discrepância de investimentos entre os dois sectores acarrete impactos negativos ao nível da actividade dos fornecedores de TI, que obtêm "margens de lucros mais reduzidas na comercialização de equipamentos que em prestações de serviços", e nos índices de produtividade e competitividade dentro da comunidade utilizadora, já que a falta de investimentos gera "um fraco nível de definição estratégica e de planeamento", o que para a IDC é reflexo da lacuna estrutural existente no segmento empresarial português.
Paralelamente, também os investimentos em software representam valores superiores aos registados na média europeia, embora estejam abaixo dos números requeridos para a recuperação do atraso tecnológico e de organização. Mais uma vez, o crescimento neste segmento, é impulsionado pela actualização tecnológica e não tanto pela necessidade de investimento em aplicações e ferramentas de desenvolvimento.
Para 2006, a IDC, estima que o mercado global de TI seja dominado por um crescimento moderado, onde os principais players serão obrigados a repensar a sua "oferta de produtos e serviços em função das oportunidades de fusão e aquisição" e as estratégias de inovação - ao nível de clientes, de modelos de distribuição e de venda -, "adequados a um ambiente competitivo e em rápida mutação".
Contudo espera-se que as TIC obtenham um crescimento moderado, o que se reflecte junto dos fornecedores que apostam em novos produtos e serviços, mais modelos de negócio e "novos tipos de relacionamento com a comunidade utilizadora".
A aquisição de pequenas empresas, com especializações em determinados segmentos de mercado, assim como as fusões entre organizações continuarão a desempenhar um papel relevante junto do redimensionamento das empresas fornecedoras.
Prevê-se que o modelo Open Innovation venha potenciar a criatividade a partir de fontes externas à empresa, o que poderá trazer grandes mudanças ao nível de vários segmentos, "desde o open source até outras comunidades mais fechadas", já que, utiliza os benefícios da Internet para "acelerar o aumento da produtividade, constituindo uma importante contrapartida aos efeitos igualizadores da globalização", diz a consultora.
São esperadas novas versões de implementação online de aplicações por parte dos líderes de software aplicacional e estima-se que o "efeito Google" venha a expandir-se o que implica um impacto ao nível dos modelos de distribuição de software, agregação de conteúdos, publicidade, comunicações e media. Também os sectores financeiros, de transportes, de viagens ou de leilões iram sentir os reflexos desta tendência tecnológica, diz a IDC.
No entanto, a previsão aponta para a supremacia da tecnologia na oferta de serviços às empresas e aos consumidores, o que aumenta o "número de fabricantes de equipamentos extra-informática e o aumento da oferta de BPO".
in tek.sapo.pt